Poema de Jorge Tufic
Música: Cláudio Santoro
Nas paragens da história o passado
É de guerras, pesar e alegria,
É vitória pousando suas asas
Sobre o verde da paz que nos guia
Assim foi que nos tempos escuros
Da conquista apoiada ao canhão
Nossos povos plantaram seu berço,
Homens livres, na planta do chão.
Amazonas e bravos que doam,
Sem orgulho, sem falsa nobreza,
Aos que sonham seu canto de lenda,
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Hoje o tempo se faz claridade
Só triunfa a esperança que luta,
Não há mais o mistério das matas
Um rumor de alvorada se escuta.
A palavra em ação se transforma
E a bandeira que nasce do povo
Liberdade há de ter no seu pano,
Os grilhões destruindo de novo.
Amazonas e bravos que doam,
Sem orgulho, sem falsa nobreza,
Aos que sonham seu canto de lenda,
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Tão radioso amanhece o futuro
Nestes rios de pranto selvagem,
Que os tambores da glória já despertam
Ao clarão de uma eterna paisagem.
Mas viver é destino dos fortes,
Nos ensina, lutando a floresta,
Pela vida que vibra em seus ramos,
Pelas aves, suas cores, sua festa.
Amazonas e bravos que doam,
Sem orgulho, sem falsa nobreza,
Aos que sonham seu canto de lenda,
Aos que lutam mais vida e riqueza.
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